Resistência química de materiais de impressão 3D
Resistência química de materiais de impressão 3D
Com o crescente interesse na impressão 3D, novos materiais chegam ao mercado – e com eles novos meios e oportunidades para o uso de impressoras 3D. É comum que as impressões sejam usadas em condições externas, onde precisam resistir ao vento e à chuva, à luz ultravioleta – ou na indústria – resistir a esforços mecânicos severos. Muitas vezes, as impressões são expostas a vários produtos químicos.
É por isso que decidimos explorar detalhadamente a resistência química dos materiais de impressão. Mostraremos polímeros quimicamente resistentes e você aprenderá como a exposição a produtos químicos afeta a durabilidade do material.
Prusament PLA, PVB, PETG, ASA e PC-Blend foram expostos a várias substâncias químicas: Escolhemos aquelas que são comuns e seguras para trabalhar.
Acreditamos que nossos testes irão ajudá-lo a escolher o material certo para suas necessidades.
Resistência química de materiais de impressão 3D comumente usados
Em geral, os materiais de engenharia são os mais resistentes a produtos químicos: Aqueles com excelente resistência química incluem PP (polipropileno), PA (poliamida, nylon), PE (polietileno), PEEK (polieteretercetona), PTFE (politetrafluoretileno, Teflon), PVC (polivinil cloreto) ou PVDF (fluoreto de polivinilideno).
Materiais com boa resistência química incluem PC (policarbonato), TPU, PETG, ASA ou ABS. No entanto, a resistência desses materiais depende do ambiente específico, da temperatura ambiente e de outros tipos de solicitações. Por exemplo, o material ABS se degrada muito rapidamente em acetona.
Materiais que não possuem características técnicas – como PLA, PVB – não são adequados para uso em ambientes quimicamente agressivos – ácidos, álcoois, etc.
Abaixo está uma tabela indicativa dos polímeros mais usados para impressão 3D que foram testados em vários produtos químicos. De acordo com a classificação de resistência de A a D, pode-se determinar qual polímero é adequado para uso em uma determinada substância. Os testes foram realizados a 23 °C.
Avaliação:
A – Resiste muito bem. O polímero não derrete, absorve substâncias ou incha durante uma semana de imersão (menos de 1% de alteração no peso e nas dimensões).
B – Resiste moderadamente a bem. Ligeiro inchaço ou alteração no peso (alteração de 2 a 3% no peso ou nas dimensões).
C – Resiste mal. Inchaço significativo e alteração no peso da amostra de teste (alteração de 4-5% no peso ou nas dimensões) ocorre com a exposição prolongada do polímero.
D – Não resiste. Uma cor vermelha indica uma mudança significativa no peso, inchaço grave (alteração no peso ou nas dimensões acima de 5%) ou destruição completa da fibra
A partir dos resultados da medição, podemos comparar como o impacto do produto químico afeta a resistência e a tenacidade do material.
Dos materiais testados, o PC Blend claramente se destaca como o material mais resistente, mesmo após testes detalhados.
